Não tenho tempo

Não tenho tempo
Não tenho tempo! Esse é quase um brado recorrente. Ora, tempo é questão de prioridade; se digo que não tenho tempo para algo, estou dizendo que aquilo não é prioridade para mim. 
Por isso, a questão central não é saber se tenho ou não tempo, mas, isso sim, quais são as minhas prioridades ao viver.
Sempre é tempo de balanço, de rever trajetórias, de refazer escolhas, mas conseguimos um intervalo para a reflexão? Para nos perguntar: afinal, o que estamos fazendo nesta vida? 

Claro que, a todo instante, está colocada também a possibilidade de que a vida cesse. Somos o único animal que sabe que um dia vai morrer. Aquele gato, que dorme ali, vive cada dia como se fosse o único. Nós vivemos cada dia como se fosse o último. Isso significa que você e eu, como humanos, deveríamos ter a tentação de não desperdiçar a vida. 
Como não apequenar a vida? 

Dando-lhe sentido. A espiritualidade ou religiosidade é uma das maneiras de fazê-lo. A religiosidade, não necessariamente a religião. Religiosidade que se manifesta como convivência, fraternidade, partilha, agradecimento, homenagem a uma vida que explode de beleza. Isso não significa viver sem dificuldades, problemas, atribulações. Mas, sim, que, apesar disso tudo, vale a pena viver. "Se você não existisse, que falta faria?" Eu quero fazer falta. Não quero ser esquecido.

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